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O texto que estabelece a segmentação de disciplinas de acordo com áreas do conhecimento e a implementação gradual do ensino integral, conhecido como Novo Ensino Médio, completa um ano nesta sexta-feira (16) ainda com desafios a serem cumpridos. O principal deles é, sem dúvida, a aprovação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que sofreu com atrasos e discussões sobre pontos polêmicos em 2017.

As mudanças práticas nas escolas brasileiras ainda dependem da homologação da BNCC, ainda sem data para acontecer. Se a Base for aprovada ainda este ano, por exemplo, as escolas teriam até 2020 para se adaptar à proposta.

De toda forma, alguns avanços podem ser notados. Segundo o coordenador de Ensino Médio do Ministério da Educação, Wisley Pereira, ampliar o tempo de permanência do aluno nas escolas ainda é um dos objetivos da reforma do Ensino Médio.

“Estamos completando um ano que o nosso presidente sancionou o Novo Ensino Médio. Neste um ano, o ministério da Educação ampliou a oferta de educação em tempo integral para o Ensino Médio, com o Programa Ensino Médio em Tempo Integral, em que nós temos aproximadamente quase mil escolas participando do programa. Nossa intenção é dobrar o número de matrículas de Ensino Médio em tempo integral”, explicou Pereira.

Uma pesquisa feita pelo MEC com diretores e ex-diretores de 401 escolas que implementaram o ensino médio em tempo integral no ano passado revela que 91% deles acreditam no impacto das mudanças. Para esses 91%, houve melhora significativa nas habilidades cognitivas dos estudantes.

O professor e especialista em educação Célio Cunha vê as mudanças com bons olhos, mas alerta que somente a aplicação da Base Nacional Comum Curricular não resolverá todos os problemas enfrentados por professores e alunos do ensino médio.

“Há uma série de desafios na educação brasileira que precisam ser enfrentados conjuntamente. Não adianta você ter apenas um bom currículo se você não tiver professores, instalações, infraestrutura de escola, participação da sociedade, da família. Ou seja, é preciso que todos os fatores associados à categoria do ensino, associados à aprendizagem, caminhem juntos”, opinou.

 

Se a Base Nacional do Ensino Médio for aprovada ainda este ano, as escolas teriam até 2020 para se adaptar à propostaInvestimentos

No mês passado, o governo anunciou a liberação de R$ 406 milhões para o Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. O recurso será destinado às 27 unidades da Federação ao longo deste ano. Com o programa, o governo pretende ampliar a jornada escolar de 800 para 1000 horas, obrigatoriamente.

Isso significa que os turnos vão passar das atuais quatro horas para cinco horas diárias. Depois, essa carga anual deve chegar a 1.400 horas, mas não há prazo estipulado para cumprimento dessa meta.

Para aderir ao programa, as secretarias de educação dos Estados e do Distrito Federal devem apresentar um plano de implementação ao MEC. Entre os itens que serão avaliados pela pasta, está o número mínimo de 60 matrículas em tempo integral por ano escolar e carga horária de nove horas diárias. Além das matérias obrigatórias, os alunos podem escolher disciplinas de acordo com o seu objetivo.

Dados do Censo Escolar 2017, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), apontam que as matrículas no ensino integral da rede pública cresceram em todos os níveis da educação básica. Nas escolas de ensino médio, esse aumento foi de 22% e o percentual de alunos matriculados nessa modalidade também aumentou: em 2016, era 6,7%, enquanto no ano passado chegou a 8,4%.

 

A formação do professor deve ser compreendida como um processo dinâmico, contínuo e permanente, tendo como base um conhecimento aprofundado sobre o aprendiz. Para enriquecer e fortalecer a formação, são fundamentais conhecimentos psicopedagógicos que o ajudem a compreender melhor as técnicas e destrezas que lhe permitirão uma boa e correta atuação educativa, conhecimentos metodológicos que possibilitem conduzir satisfatoriamente as aprendizagens dos pequenos e conhecimentos sociais para adequar melhor à realidade educativa ao contexto sócio-cultural.

Hoje, apenas a formação acadêmica, não é suficiente para a atuação do professor em sala de aula, pois o conhecimento da graduação precisa ser expandido para lhe possibilitar ir além dos conhecimentos básicos que são aprendidos no banco de uma universidade. O professor precisa buscar novos conhecimentos, pesquisar e ter seu próprio acervo de conhecimentos construído, para que tenha a possibilidade de relacionar teorias e escolher a ação prática mais adequada, refletindo sobre o que oferece como profissional ao seu aluno.

O esperado para um professor, é que ele esteja perto do seu aluno, conhecendo aquilo que ele já sabe, o que ainda pode saber, e como ele realiza suas atividades. Sendo assim, ele busca conhecimentos e estratégias que atendam aos diferentes estilos de ensinar e de aprender entre seus alunos. Ao abordar a figura do professor é preciso ressaltar que o objetivo é fazer com que o aluno passe a aprender com mais reflexividade, consciência e autonomia tendo um professor com foco no seu autoconhecimento e com a possibilidade de conhecer-se como ser humano e profissional.

O professor ao tomar consciência de suas atitudes, da elaboração de suas aulas e da prática pedagógica executada com o aprendiz, tem a possibilidade de compreender as estratégias adequadas a serem utilizadas a cada aula planejada. Quando ao executar a atividade, algo que não foi planejado, ou seja, um imprevisto acontecer é preciso que o professor tenha controle e seja habilidoso para conduzir a situação de modo que o objetivo final seja alcançado.

É importante que o professor/professora tenha conhecimento de si como educador e mantenha um diálogo próximo consigo e com o outro para acompanhar seu desenvolvimento e avaliar sua prática pedagógica com a intenção de modificar o que pode ser melhorado e permanecer com os aspectos positivos.  A inferência do professor na aprendizagem do aluno é importante dentro da sua prática, pois é a partir dessa atitude, que ele tem a possibilidade de conhecer como ele estabelece suas relações com a aprendizagem.

O exercício de ser professor é de extremo compromisso com a formação de uma vida, que precisa ser cuidada e acompanhada durante o seu desenvolvimento para estabelecer boas relações e aprendizagens que possam multiplicar-se com a trajetória acadêmica de cada aprendiz.

 

*Ana Regina Caminha Braga (https://anareginablog.wordpress.com/) é escritora, psicopedagoga e especialista em educação especial e em gestão escolar.

 

Atividades lúdicas utilizadas nas atividades intelectuais e motoras trazem diversos benefícios aos pequenos

Os jogos de tabuleiro, ao contrário do boom atual vivido no segmento, sempre esteve presente no desenvolvimento das crianças. É um recurso muito utilizado por diversos profissionais da área de psicologia e pedagogia, e além disso, pode ser utilizado também por pais e mães dentro de casa.

Quando consideramos a atividade lúdica como berço das atividades intelectuais da criança, os jogos tem um papel fundamental no desenvolvimento dos pequenos. “Os jogos são recursos muito ricos que podem e devem ser utilizados no ambiente escolar. Eles fornecem à criança as primeiras noções de regras, estratégia, envolve o “ganhar ou perder”, aponta Ana Lúcia Castilho de Oliveira, diretora pedagógica de educação infantil do Colégio Interarte, de São Paulo.

Neste cenário o jogador precisa se colocar no lugar do outro, elaborar estratégias e planos, e também há uma relação psicológica muito importante na formação da pessoa, já que a derrota ensina a lidar com a frustração.

Além disso, o relacionamento interpessoal entre as crianças e até entre pais e filhos acaba sendo muito estimulado “Os jogadores são incentivados a conviver, respeitar as opiniões, discutir regras. Não podemos esquecer também que é uma brincadeira, portanto fortalece os laços com amiguinhos e é uma ótima forma da família interagir com a garotada” afirma Denise Spadini, Diretora de Educação Infantil do colégio Interarte.

Para as editoras de jogos, também existe uma preocupação em atender este público “Sempre gostamos de manter games que podem ser jogados em família, e damos destaque para as principais funções que ele estimula na própria caixa do game. Como é o caso do Animal Upon Animal, que é um jogo de empilhamento que ajuda no desenvolvimento de habilidades motoras, coordenação e visualização 3D” afirma Cristiano Cuty, um dos sócios da Conclave, uma das principais editoras de boardgame do Brasil.

O “Animal Upon Animal”, segundo o especialista em games e proprietário da loja Game Vault, em São Paulo, Roger Glasser, é a opção perfeita para jogos em família “O game é divertido, ajuda na coordenação motora e garante boas risadas. Notamos isso quando recebemos famílias na loja que procuram nos boardgames uma forma de interação com suas crianças” conclui.

 

 

Ana Lúcia Castilho de Oliveira é Diretora pedagógica da educação infantil do Colégio Interarte.

Psicóloga e psicopedagoga, com mais de 20 anos de experiência em sala de aula e consultório clínico de psicologia.

 

Denise Spadini é Diretora da Educação Infantil do Colégio Interarte.

Pedagoga com habilitação em administração escolar, orientadora educacional, pós-graduada em terapia familiar. Atua com educação infantil desde 1981.

 

O Brasil ficou ainda mais triste, segundo as Nações Unidas.

Essa é a conclusão da edição de 2017 do Relatório Mundial da Felicidade, divulgado nesta segunda-feira pela ONU. O período compreende os anos de 2014 a 2016.

O Brasil caiu cinco posições e está agora no 22º lugar entre 155 países.

É a segunda queda consecutiva. Na edição de 2016, referente ao período de 2013 a 2015, o país já havia caído do 16º para o 17º lugar.


O ranking de 2017 é encabeçado pela Noruega, que tirou a liderança da Dinamarca. Islândia, Suíça e Finlândia completam a lista das nações mais felizes do mundo.

Na outra ponta, as mais tristes são Ruanda, Síria, Tanzânia e Burundi. A República Centro-Africana ocupa a lanterna.

A Europa Ocidental e a América do Norte dominam o topo do ranking, com os Estados Unidos e o Reino Unido nas 14ª e 19ª posições, respectivamente.

Já países na África Subsaariana e atingidos por conflitos tiveram notas previsivelmente mais baixas. A Síria ficou no 152º lugar entre 155 países, e Iêmen e Sudão do Sul, que estão enfrentando fome iminente, estão nas 146ª e 147ª posições, respectivamente.

O Relatório Mundial da Felicidade foi divulgado para coincidir com o Dia Internacional da Felicidade da ONU.
Os países mais felizes - e mais tristes - do mundo
Mais felizes     Menos felizes
1. Noruega     146. Iêmen
2. Dinamarca     147. Sudão do Sul
3. Islândia     148. Libéria
4. Suíça     149. Guiné
5. Finlândia     150. Togo
6. Holanda     151. Ruanda
7. Canadá     152. Síria
8. Nova Zelândia     153. Tanzânia
9. Austrália     154. Burundi
10. Suécia     155. República Centro-Africana

O levantamento é baseado em uma única pergunta simples e subjetiva feita a mais de 1 mil pessoas todos os anos em mais de 150 países.

"Imagine uma escada, com degraus numerados de zero na base e dez no topo", diz a pergunta.

"O topo da escada representa a melhor vida possível para você e a base da escada representa a pior vida possível para você. Em qual degrau você acredita que está?"

O resultado médio é a nota do país - que, neste ano, variou de 7.54 (Noruega) a 2.69 (República Centro-Africana).

Mas o relatório também analisa as estatísticas para explicar por que um país é mais feliz do que o outro.


O relatório deste ano também inclui um capítulo intitulado "recuperando a felicidade dos Estados Unidos", que busca entender por que os níveis de felicidade no país estão caindo, apesar da melhora econômica.

"Os Estados Unidos podem e devem aumentar a felicidade ao enfrentar a crise social multifacetada do país - ou seja, a desigualdade crescente, a corrupção, o isolamento e a desconfiança - do que focar exclusivamente ou até principalmente no crescimento da economia", afirmaram os autores do estudo.

"A crise dos Estados Unidos, em poucas palavras, é uma crise social, não uma crise econômica", acrescentaram.

Jeffrey Sachs, diretor da Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável da ONU (SDSN, na sigla em inglês), entidade responsável pela publicação do relatório, afirmou que as políticas do presidente americano Donald Trump devem deteriorar ainda mais esse cenário.

"As políticas de Trump tendem a aumentar a desigualdade. Acredito que tudo que foi proposto vai na direção contrária (ao aumento da felicidade)", afirmou ele à agência de notícias Reuters.

O relatório também indica que funcionários de escritório são mais felizes do que os de "chão de fábrica", mas ter um emprego já é, por si só, um dos fatores que mais influenciam no nível de felicidade.

E enquanto "aqueles que ganham mais são mais felizes e mais satisfeitos com suas vidas", tal efeito tem um retorno residual - "US$ 100 a mais no salário vale muito mais para alguém na base da pirâmide social do que para alguém que já ganha um bom salário".

O relatório é publicado desde 2012. Desde então, período, os países nórdicos vêm dominando os primeiros lugares do ranking.

A clara preponderância desses países - Dinamarca, em particular - vem incentivando outras nações para adotar o "Hygge" - um conceito cultural dinamarquês de conforto e relaxamento.

World Happiness Report

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