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A partir de dezembro de 2019, todas as escolas brasileiras devem estar completamente adaptados às diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Uma dessas diretrizes diz respeito à resolução de problemas dentro do contexto da Educação Financeira. Segundo a BNCC, no ensino agora “podem ser discutidos assuntos como taxas de juros, inflação, aplicações financeiras (rentabilidade e liquidez de um investimento) e impostos”. Além disso, a Base também diz que essa abordagem “favorece um estudo interdisciplinar envolvendo as dimensões culturais, sociais, políticas e psicológicas, além da econômica, sobre as questões do consumo, trabalho e dinheiro”.

De acordo com Lélia Longen Fontana, coordenadora editorial de Matemática da Conquista Solução Educacional, a orientação não é nova, uma vez que os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) já refletiam sobre a colaboração que a Matemática tem a oferecer com foco na formação da cidadania, de modo que os alunos fossem capazes de posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais. “Nos últimos anos, o ensino de Matemática tem valorizado a resolução de problemas. A diferença agora é que a Base deixa claro que devemos envolver contextos relacionados à Educação Financeira em todas as escolas, públicas e privadas”, expõe.

Essas mudanças estipuladas pela BNCC já estão aprovadas e entrando em vigor para os alunos da Educação Infantil e Ensino Fundamental. Já para o Ensino Médio, Lélia explica que a Educação Financeira é importante, trabalhando também a compreensão do sistema monetário nacional e mundial, “o que é essencial para uma inserção crítica e consciente no mundo atual”. Para ela, ensinar os alunos a lidar com o dinheiro é muito importante, principalmente porque eles podem ser agentes multiplicadores dessas discussões junto às suas famílias. “As experiências vividas ao longo da infância e da adolescência influenciam na formação de aspectos relacionados à cidadania. A educação financeira está diretamente relacionada à construção da cidadania. Em tempos de consumismo desenfreado, é preciso desenvolver o senso crítico dos alunos em relação ao consumo. Além disso, discutir aspectos ligados ao desequilíbrio financeiro, à falta de planejamento, ao desemprego e seus efeitos nas famílias torna-se relevante. Portanto, educar sob o olhar da Educação Financeira é uma maneira de preparar crianças e jovens para o futuro, favorecendo sua formação cidadã e tornando-os capazes de estabelecer julgamentos, tomar suas próprias decisões e atuar de forma crítica em relação aos problemas colocados pela vida em sociedade”, conclui.

Na Conquista Solução Educacional um dos pilares é a Educação Financeira, desde antes da obrigatoriedade do assunto. Um exemplo é o material Empreendedorismo e Educação Financeira, desenvolvido para os anos iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano), que anualmente apresenta quatro temas diferentes envolvendo consumo consciente, sustentabilidade, planejamento financeiro, responsabilidade social, entre outros, utilizando a linguagem adequada a cada faixa etária. Esse envolvimento, segue também uma das orientações explicitadas na BNCC: “cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em suas respectivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e às propostas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e integradora”.


 

Logo começará mais um ano letivo e milhares de crianças tem a possibilidade de rever amigos e professores. Também é a época em que outras tantas crianças ingressam pela primeira vez na escolinha. Todas precisarão de muita atenção dos pais para os diversos itens que permeiam o universo escolar, especialmente nos aspectos comportamentais.

Segundo o pediatra Sylvio Renan Monteiro de Barros, da MBA Pediatria e Nefrologia, os novatos necessitam de uma preparação, orientações: “É o primeiro momento de “grande” separação entre a criança e os pais, isto frequentemente gera sensação de insegurança em ambos. Por isso, o primeiro passo para os pais ajudarem os seus filhos a aceitarem bem esta nova e importante etapa de sua vida é terem a certeza da decisão que estão tomando e do lugar e pessoas com quem estão deixando os seus filhos. É pela confiança dos pais que se inicia a confiança dos filhos”, aconselha.

Membro da Sociedade Brasileira de Pediatria, Sylvio Renan reforça que não há muito que explicar aos pequenos, mas há como mostrar o quanto será bom e divertido a oportunidade de eles estarem com outras crianças, e também com outros adultos que lhes cuidarão com tanto carinho quanto os pais. Quanto ao incentivo, nada melhor que mostrar as coisas novas e legais que terão na escola, como aprender e brincar.

Para os maiores, e que regressam para o ambiente escolar, o grande trabalho já foi feito e, em geral, muitos adoram o retorno à escola em que poderão dividir com os outros colegas os acontecimentos que passaram durante as férias.

Do jardim de infância ao ensino médio, nem tudo são flores. Entre os percalços estão questões ligadas ao bullying, por exemplo. Mesmo sendo um tema muito discutido ultimamente, o pediatra Sylvio Renan alerta que é preciso ficar atento a possíveis comportamentos arredios do adolescente e da criança, especialmente se não se mostrar feliz em querer retornar à escola.

O pediatra aponta que tristeza, raiva, choro e sintomas de doença sem causa aparente, especialmente na hora de ir à escola, são alguns dos sinais de que a criança pode estar com algum problema de relacionamento. “O trabalho dos pais aqui também se baseia na confiança e na amizade que precisam demonstrar a seus filhos, assegurando-os que podem se abrir e confiar plenamente neles para a solução de qualquer problema”.

Para os pais, é importante lembrar que em todos os aspectos e fases a criança deve se sentir compreendida e reconfortada. Com diálogo próprio para cada idade, os pais podem (e devem) conscientizar seus filhos de que a escola não é apenas uma obrigação, mas um espaço saudável para o corpo, a mente e alma, que trará benefícios e realizações no futuro.



A sociedade atual tem como característica relevante o fenômeno da hiperconexão, em que informações, serviços e produtos podem ser acessados a qualquer momento e em qualquer lugar. O uso da internet faz parte do cotidiano de milhões de pessoas em âmbito global e, particularmente, no Brasil onde se destaca o acesso por meio dos smartphones, como mostra pesquisa IBGE/PNAD, de 2016. Essa facilidade de acesso traz imensos benefícios, ao mesmo tempo que gera diversos problemas tanto para a vida pessoal como para o ambiente de trabalho.
Os termos cyberloafing, em língua inglesa, e “uso pessoal da web” são utilizados na literatura científica para designar o envolvimento de profissionais, de forma regular, em atividades não relacionadas ao trabalho por meio do acesso à internet e foram reconhecidos como uma forma de comportamento de trabalho contraproducente, que pode prejudicar as organizações. Essas atividades incluem: navegar na internet, participar de jogos on-line ou, simplesmente, acessar e-mails pessoais. As consequências organizacionais do cyberloafing podem variar desde a distração de funcionários até o esgotamento do uso de recursos empresariais ou da segurança da empresa (por exemplo, desempenho de rede mais lento ou vírus de computador).
Recente pesquisa de doutorado da Universidade de Brasília com profissionais da área de infraestrutura de Tecnologia da Informação (TI) do Distrito Federal confirma o acesso constante à internet durante o horário de trabalho, mediante uso do telefone celular. Os assuntos mais pesquisados são as novidades da area de TI (sem relação imediata com as atividades profissionais); política e economia; e lazer/entretenimento.
O WhatsApp é a ferramenta mais usada pelos profissionais para troca de mensagens sobre assuntos pessoais e também sobre tarefas do trabalho. A maior parte das mensagens é direcionada para família e amigos, mas há também um fluxo constante de mensagens relativas ao trabalho. Além disso, muitos acessos são direcionados às redes sociais, principalmente, Facebook e Instagram. Os profissionais pesquisados explicaram que o principal motivo para acessar a internet é a “atualizacão” sobre os ultimos acontecimentos”.
A pesquisa mostra, ainda, que a busca de informações sem relevância, durante o horario de trabalho causa tanto impactos positivos quanto negativos nas atividades dos profissionais de TI. Os pontos positivos citados foram a redução de estresse, a diversidade em relação às rotinas diárias ou ainda um intervalo periódico para os profissionais recarregarem o nível de energia e aumentarem o desempenho no trabalho. Os pontos negativos abrangem a quebra do raciocínio, a perda de foco, o desvio da atenção e o uso do tempo, de forma não apropriada.
As organizações, por outro lado, utilizam políticas para regulamentar o uso da internet, como bloqueio de acesso via rede corporativa e outros mecanismos técnicos para controle de acesso aos sites e redes sociais. Porém, essas medidas nem sempre são efetivas ao se considerar que a maior parte do uso ocorre pelo telefone celular. Além disso, elas podem causar descontentamento entre os profissionais, com repercussão no comportamento laboral, inclusive, possíveis atitudes de retaliação. Diante desse cenário, é importante que se recorra, a posteriori, ao uso de relatórios gerenciais e estratégias de acompanhamento da produtividade dos profissionais. Isso porque as organizações precisam repensar, urgente, as formas de gestão, por exemplo, com uso de avaliação de resultados de projetos e/ou produtividade quando se referir a tarefas operacionais.

Fonte : Correio Brasiliense -Kelley Cristine Gonçalves Gasque e Maria Albeti Vieira Vitoriano
22/09/2018

 
 
 

 

Estas 20 universidades do Brasil estão na nova lista de melhores do mundo

Mais recente ranking com as mil melhores instituições de ensino superior do mundo traz boa notícia para os estudantes de universidades públicas brasileiras

São Paulo – Vinte universidades brasileiras, todas elas públicas, estão na mais recente lista divulgada pelo Center for World University Rankings (CWUR) com as mil melhores instituições de ensino superior do mundo. Das 20, 19 melhoram seus resultados, na comparação com a última edição.

Para ranquear as universidades, são levados em conta sete aspectos:

1. qualidade de ensino (15% da nota): medida pelo número de ex-alunos que que ganharam prêmios internacionais, medalhas, proporcionalmente ao tamanho do corpo discente.
2. Empregabilidade dos ex-alunos (15%) medida pelo número de ex-alunos que chegaram ao posto de CEOs das maiores empresas do mundo, proporcionalmente ao tamanho do corpo discente.
3. Qualidade do corpo discente (15%): medida pela quantidade de professor que ganharam prêmios internacionais, medalhas, proporcionalmente ao tamanho do corpo docente.
4. Número de pesquisas divulgadas (15% da nota): relativo ao total de pesquisas divulgadas pela universidade.
5. Qualidade das publicações (15% da nota): medida em número de pesquisas publicadas na mídia especializada.
6. Influência (15% da nota): medida pelo número de pesquisas que aparecem em veículos de grande influência
7.Citações (10% da nota): medida pelo número de vezes que as pesquisas da universidade são citadas como embasamento de artigos e trabalhos.

A melhor pontuação entre as brasileiras é da USP, que é a 77ª melhor universidade do mundo, segundo CWUR. Na lista global, Harvard ficou em primeiro lugar, Stanford em segundo e o Massachusetts Institute of Technology  (MIT) em terceiro, exatamente as mesmas posições do ano passado.

A seguir, confira a lista completa de universidades brasileiras no ranking:

Posição no ranking nacional Instituição de ensino Posição no ranking mundial Pontuação
1 Universidade de São Paulo 77 82,6
2 Universidade Federal do Rio de Janeiro 298 76,4
3 Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) 360 75,5
4 Universidade Estadual Julio de Mesquita Filho (Unesp) 372 75,3
5 Universidade Federal do Rio Grande do Sul 398 75
6 Universidade Federal de Minas Gerais 406 74,9
7 Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) 442 74,4
8 Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) 659 72,2
9 Universidade Federal de Santa Catarina 694 71,9
10 Universidade Federal do Paraná 709 71,8
11 Universidade de Brasília (UnB) 737 71,6
12 Universidade Federal de Viçosa 739 RANCKING MUNDIAL 71,6
13 Universidade Federal do Ceará 814 71

 

 

14 Universidade Federal de Pernambuco 840 70,8
15 Universidade Federal de São Carlos 847 70,8
16 Universidade Federal de Pelotas 886 70,5
17 Universidade Federal Fluminense 889 70,5
18 Universidade Federal de Goiás 892 70,5
19 Universidade Federal de Santa Maria 927 70,2
20 Universidade Federal da Bahia

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