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Vacinação contra influenza começa na segunda-feira (23/3)

Campanha foi antecipada para auxiliar profissionais de Saúde a descartarem a doença na triagem de casos para coronavírus. Municípios devem adotar estratégias para evitar aglomerações

O início da 22ª Campanha Nacional de Vacinação contra a influenza será antecipado para a próxima segunda-feira (23/3). Dividida em três fases, a campanha tem como objetivo auxiliar os profissionais de Saúde a descartarem a influenza na triagem de casos para o novo COVID-19, acelerando o diagnóstico e minimizando o impacto nos serviços prestados. A meta é imunizar 90% do público prioritário da campanha, composto por aproximadamente 7 milhões de pessoas em Minas Gerais.

De acordo com a coordenadora estadual do Programa de Imunizações da SES-MG, Josianne Dias Gusmão, vacinar primeiro os idosos e os trabalhadores da Saúde faz parte das estratégias de proteção do grupo que está mais suscetível ao vírus da influenza. “Os sintomas da influenza são semelhantes aos do coronavírus e essa antecipação visa diminuir a carga da circulação de influenza na população. Em Minas, 2,3 milhões de pessoas fazem parte do grupo com 60 anos ou mais de idade e do grupo de profissionais de Saúde são 460.500 pessoas. A vacina contra a gripe reduz as complicações, internações e a mortalidade decorrentes das infecções pela influenza, por isso é fundamental que este público compareça às Unidades Básicas de Saúde nessa primeira etapa”, afirma.

A segunda fase da campanha começa no dia 16 de abril e tem como foco os professores das escolas públicas e privadas, profissionais das forças de segurança e salvamento e portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais. Já na terceira fase, que começa no dia 9 de maio, deverão receber a vacina crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes, puérperas, povos indígenas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e adultos de 55 a 59 anos de idade.

A campanha termina no dia 22 de maio e as etapas ocorrerão simultaneamente em todos os municípios mineiros. O público da campanha está maior neste ano, abarcando os adultos de 55 a 59 anos, que não recebiam a vacina nos anos anteriores. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias, de 39% a 75% a mortalidade global e em, aproximadamente, 50% nas doenças relacionadas à influenza. “A vacina é a medida de prevenção mais importante para proteger contra a doença”, aponta Josianne Gusmão.

Recomendações

Diante dos casos do Covid-19, o Ministério da Saúde recomenda que os municípios adotem uma série de estratégias para evitar aglomerações durante a vacinação nas Unidades Básicas de Saúde. Cada município terá autonomia para definir quais medidas irá adotar, de acordo com sua realidade e cenário epidemiológico. Contudo, é recomendado que diferentes formatos de organização do processo de trabalho das equipes sejam adotados.

Entre as estratégias recomendadas está o estabelecimento de parcerias locais com instituições públicas e privadas a fim de descentralizar o máximo possível a vacinação para além das Unidades Básicas de Saúde (UBS). Entre os possíveis parceiros estão os serviços de assistência social, instituições de ensino superior, as Forças Armadas e a extensa rede de farmácias privadas do país, entre outros.

A organização das UBS com horário de funcionamento estendido também está entre as recomendações, garantindo a oferta de vacinação na hora do almoço, bem como nos horários noturnos e finais de semana. Unidades com mais de uma equipe podem se organizar em escalas de trabalho flexíveis a fim de garantir o quantitativo de profissionais necessários para assegurar o acesso da população à vacina durante todo o horário de funcionamento do serviço. Outra recomendação é a disponibilização de um local específico na unidade de Saúde para vacinação do idoso, pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas, separado do local de vacinação direcionado aos demais grupos.

Realizar a vacinação extramuro, em locais de convivência social (supermercados, centro de idosos, igrejas, escolas etc) em locais abertos e ventilados e, inclusive, em Unidades Móveis da Saúde também integra as recomendações do Ministério da Saúde.

Gripe

Causada por diferentes tipos de vírus, a gripe é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. Sua capacidade de transmissão é considerada alta, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais. Para se prevenir é fundamental a adoção de hábitos simples como lavar as mãos frequentemente com água e sabão, evitar tocar a boca, nariz e olhos, limpar e desinfetar superfícies que podem estar contaminadas, manter os ambientes bem ventilados, além de evitar contato físico com outras pessoas.

Se não for tratada a tempo, a gripe pode causar complicações graves e levar à morte, principalmente nos grupos de alto risco, como pessoas com mais de 60 anos, crianças menores de cinco anos, gestantes e doentes crônicos. Nos casos mais graves, geralmente, existe dificuldade respiratória e há necessidade de hospitalização. Nesta situação, denominada Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), é obrigatória a notificação às autoridades de Saúde. Os principais sintomas são febre, dor no corpo, dor de cabeça e tosse seca.

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Idosos devem contar com cuidado extra diante da epidemia do novo coronavírus

O poder de letalidade do novo coronavírus em idosos pode chegar a 15% a quem tem mais de 70 anos. Diante disso, o geriatra e cardiologista Marcelo Freitas, do Residencial Clube Leger, uma das mais importantes instituições de acolhimento de idosos do país, localizado em São Paulo, aponta uma necessidade de maior atenção com as pessoas dessa faixa etária. Segundo ele, a baixa imunidade, comum aos idosos, exige um trabalho preventivo ainda mais cuidadoso.

Por que os idosos formam o maior grupo de vítimas do novo coronavírus?

Dr. Marcelo - O coronavírus já conhecido há décadas, e causa em torno de 2% dos quadros similares a gripe no mundo inteiro, e também no Brasil. Esse novo coronavírus, é uma mutação que surgiu na China, e causa um quadro respiratório, gripal, mais agressivo. Naturalmente, os idosos são mais suscetíveis aos quadros infecciosos, virais ou bacterianos, por conta de sua decadência imunológica, e pela presença de doenças crônicas (DM, HAS, Artrites), especialmente após os 70 anos de idade. E, com esse novo coronavírus, não está sendo diferente, chegando à letalidade de até 15% nos maiores de 70 anos.

A que sinal de doença respiratória o idoso deve procurar atendimento médico?

Dr. Marcelo - Sempre sugerimos procurar uma unidade básica de saúde, aos quadros progressivos de febre, coriza, tosse, cansaço, falta de ar, mialgia e fraqueza. Mesmo sendo um quadro gripal mais simples, esses sintomas mais exagerados, com duração maior do que três dias, devem fazer procurar um pronto atendimento uma Unidade Básica de Saúde para realizar uma avaliação médica.

É comum que pessoas mais idosas apresentem pneumonia. Por que isso acontece e por que isso é perigoso?

Dr. Marcelo - Pneumonia é um quadro mais grave, pois acomete o pulmão. Pode ser de várias etiologias, sendo as mais comuns as bacterianas e virais. A incidência de pneumonias é maior no idoso por conta de sua imunidade estar em fase de decadência, ou seja, são mais suscetíveis a essas infecções também. A pneumonia é mais perigosa, pois, por comprometer o pulmão, pode levar a consequências mais severas, como insuficiência respiratória e até óbito. Sugere-se que os idosos, especialmente acima de 70 anos, recebe a vacina contra pneumonias bacterianas - Pneumovax.

Que cuidados extras com os idosos devem ser tomados agora?

Dr. Marcelo - Não só por conta do atual surto de coronavírus, mas devemos sempre adotar condutas de higienização de mãos, face, nariz e boca, pois, os vírus estão presentes nos chamados perdigotos (gotículas de saliva), e podem se depositar na boca, olhos, face, nariz e mãos. Também existem algumas substâncias que, notadamente, melhoram nossa imunidade, tais como Vitamina C, Vitamina D e Zinco. Não se trata de terapia, mas, melhoram o sistema imunológico, e nos deixam mais preparados para qualquer quadro infeccioso que possamos adquirir. Além disso, deve-se evitar a exposição dos idosos ao locais de aglomeração de pessoas, pois aumenta a chance de disseminação dos vírus..

Idosos com passagem marcada para algum país com grande número de casos deve cancelar a viagem?

Dr. Marcelo - Aqui, devemos utilizar o bom senso. Por exemplo, não sugeriria ninguém a viajar para China neste momento, pois, é o centro de onde surgiu esse novo vírus, e onde temos maior números de casos confirmados. Porém, para os outros países, não há nenhum contra indicação absoluta, mas, obviamente, se puder adiar viagens para esses locais, é mais prudente fazê-lo, até um outro momento em que estabilize o surto.

Por terem, em geral, a saúde mais frágil, os idosos já devem adotar o uso de máscara cirúrgica no dia a dia?

Dr. Marcelo - Por ora, não faz sentido, e não se indica uso de máscaras no dia a dia, pois, como vemos aqui no Brasil, até hoje há dois casos confirmados, em uma população de mais de 200 milhões de habitantes. Caso haja um aumento de casos, o uso de máscara se fará necessário.

Idosos que chegaram de viagem de algum país com grande número de infectados devem tomar algum cuidado especial?

Dr. Marcelo - Não só os idosos, mas todos que chegarem de países com muitos casos, devem se manter em monitoramento com relação aos sintomas como febre, falta de ar, tosse e coriza. Essa etapa deve durar pelo menos duas semanas, que é o período médio de incubação do vírus. As pessoas podem estar com o vírus, sem manifestação de sintomas. Evidentemente, os idosos tem que ficar mais atentos ainda a esses aspectos, e, aos primeiros sinais, procurarem avaliação de um médico.

 

 

 

 

 

 

A Comissão Municipal de Saúde de Xangai confirmou que uma paciente infectada com o coronavírus mortal, pela primeira vez desde o surto, foi curada e recebeu alta do hospital.

Após seis dias, a paciente, uma mulher de 56 anos, identificada apenas como Chen, demonstrou uma melhora significativa em seus sintomas respiratórios. Dois exames de sangue independentes para o coronavírus tiveram resultado negativo, assim como as tomografias pulmonares, de acordo com o jornal estatal Beijing Daily.

A paciente foi então liberada da quarentena, após a realização de um exame mais aprofundado por especialistas destacados para combater a doença.

Chen seria residente de Wuhan, onde o surto se originou, por muitos anos. Ela desenvolveu febre e fadiga no dia 10 de janeiro e foi hospitalizada em Xangai no dia 12 de janeiro.

Um número impressionante de 23 milhões de pessoas foi colocado em quarentena enquanto as autoridades chinesas tentam conter o surto que até agora já matou 26 pessoas e infectou pelo menos outras 800.

As autoridades locais de Wuhan estão tentando construir um hospital de tratamento especializado nos próximos 10 dias para abrigar todos os pacientes com coronavírus sob o mesmo teto, para limitar ainda mais a disseminação do vírus. O Banco de Desenvolvimento da China concedeu à cidade um empréstimo de emergência de dois bilhões de yuans (US$ 290 milhões) para ajudar no combate ao surto.

O Ministério da Saúde esclareceu dúvidas, nesta terça-feira (21), sobre o vírus que causou a morte de uma pessoa por febre hemorrágica, em São Paulo (SP). O último relato da doença no Brasil foi há mais de 20 anos. Nesse período, foram quatro casos em humanos, sendo três casos adquiridos em ambiente silvestre no Estado e um por infecção em ambiente laboratorial, no Pará (PA).

O diretor do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Júlio Croda, esclareceu dúvidas sobre o caso do paciente que faleceu no último dia 11, com os sintomas da doença. "Ele foi encaminhado para o Hospital das Clínicas com a suspeita de febre amarela, mas ao longo da sua evolução apresentou sintomas diferentes", explicou.
Histórico

Entre o início dos sintomas no dia 30 de dezembro de 2019, e o dia que o paciente veio a óbito, ele passou por três diferentes hospitais, nos municípios de Eldorado, Pariquera-Açu e São Paulo. Não houve histórico de viagem internacional.

Durante seu atendimento foram realizados exames para identificação de doenças, como febre amarela, hepatites virais, leptospirose, dengue e zika. Contudo, os resultados foram negativos para essas doenças. Foram realizados exames complementares que identificou o arenavírus, causador da febre hemorrágica brasileira.

O Ministério da Saúde informou que já comunicou o fato à Organização Mundial de Saúde e à Organização Pan-americana da Saúde (OMS/Opas), conforme protocolos internacionais estabelecidos.

Segundo Júlio Croda, a hipótese é que o paciente teve uma exposição ambiental à poeira da urina e das fezes de roedores silvestres que transmitem o arenavírus. "A recomendação do Ministério da Saúde, no momento, é limitada apenas aos moradores do estado de São Paulo. As pessoas não devem ser expor a ambientes onde existem muitos roedores selvagens para evitar o contato com o arenavírus", completa.
A doença

A doença é considerada extremamente rara e de alta letalidade, e o tratamento é de acordo com o quadro clínico e sintomas do paciente.

O período de incubação da doença é em média de 7 a 21 dias e se inicia com febre, mal-estar, dores musculares, manchas vermelhas no corpo, dor de garganta, no estômago e atrás dos olhos, dor de cabeça, tonturas, sensibilidade à luz, constipação e sangramento de mucosas, como boca e nariz. Com a evolução da doença pode haver comprometimento neurológico (sonolência, confusão mental, alteração de comportamento e convulsão).

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