Minha filha Kelley Cristine na entrada do campo de concentração
Fotos das torturas realizadas no Campo de Sachsenhausen
Campo de Sachsenhausen
A Organização das Nações Unidas, a (ONU) homenageia as vítimas do Holocausto desde 2005, ao tornar 27 de Janeiro o Dia Internacional de Recordação do Holocausto, por ser o dia em que os prisioneiros do campo de concentração foram libertos.
No dia 27 de Janeiro se comemora em muitos países, o Dia Internacional do Holocausto. A data foi escolhida pela Assembleia Geral da ONU não por acaso. Neste dia, as tropas soviéticas libertaram o campo de concentração na cidade polonesa de Oswiecim (Auschwitz) que era uma verdadeira "fábrica da morte" para os presos, na sua maioria, judeus.
Eu estava de férias e não queria nem pensar em ver coisas tristes durante minha viagem a Berlim. Resolvi então, depois que a guia Assunta, uma chilena muito comunicativa me convenceu que seria muito bom conhecer o Campo de Concentração Sachsenhausen, perto de Berlim. Foi ela que nos contou e descreveu com detalhes sobre o Campo de Concentração
Infelizmente foi uma das experiências mais emocionantes que tive em Berlim! Chorei rios de lágrimas!
Sachsenhausen é um memorial em um antigo campo de concentração que existiu bem próximo a Berlin.
O Sachsenhausen foi um lugar de muito sofrimento. Passar por seus portões deu-me um nó na garganta. É um campo de concentração na Alemanha, que esteve ativo desde meados de 1936 à abril 1945. Recebeu este nome, devido à região onde se localizava. Sachsenhausen fazia parte da cidade de Oranienburg, em Brandenburgo.
Foi a primeira de uma série de instalações construídas pelos nazistas, para confinar ou liquidar em massa opositores políticos, judeus, ciganos, homossexuais, testemunhas de Jeová, e, posteriormente, milhares de prisioneiros de guerra.
Uma foto que me chamou atenção foi uma montagem de fotos de propaganda nazista, onde prisioneiros e guardas se divertiam juntos: “Tudo armado para que o mundo não soubesse das barbaridades ali cometidas, disse Assunta.”
O governo alemão tentou esconder tamanha barbaridade até no momento quando as tropas aliadas ali estiveram e descobriram as atrocidades cometidas.
Visitamos salas com exposição de dormitórios com beliches, vasos sanitários e salas das “clínicas” que eram usadas para os experimentos nazistas e os fornos onde os corpos eram queimados.
Para evocar o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto fica aqui este depoimento, e fotos tiradas ao conhecer este local, em Berlin. Foi o dia mais triste de minha vida!
Espero que as gerações futuras nunca se esqueçam das atrocidades bárbaras cometidas por Hitler: o homem mais louco do século passado!
Jornal da Canastra.