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Dom, Mar
ptenfres

A mandioca é nativa da América do Sul e o cultivo se dá no Brasil todo. No município de Santa Maria da Serra, no Centro-Oeste de SP, ela é o sustento de muitas famílias. O melhor período para o plantio é nos meses mais frios do ano.

O agrônomo Alexandre Bortoloto explica que a mandioca de mesa exige mais cuidados do que a destinada à produção de farinha. As épocas de plantio e de colheita precisam ser respeitadas.

Enquanto a mandioca de mesa tem que ser colhida entre um ano e um ano e meio para preservar a qualidade, a mandioca para farinha pode ficar na terra por bem mais tempo.

Magno Della Coletta é um dos principais produtores da região. Ele cultiva a raiz há 20 anos e produz em média mil toneladas de mandioca de mesa por ano. O negócio prosperou tanto que ele montou uma fábrica de beneficiamento, onde trabalham 80 funcionários.

A mandioca é picada no tamanho padrão e lavada. Além disso, a casca é retirada para facilitar o trabalho da dona de casa, o que acaba agregando valor ao produto.

Outra fábrica instalada no município trabalha com produção de farinha de mandioca do tipo biju. A empresa processa em média 50 toneladas de mandioca por dia, que rendem aproximadamente 15 mil quilos de farinha a cada 24 horas. No final do ano, os pedidos aumentam e o volume de trabalho cresce bastante.


Resumo

A Educação Ambiental (EA) formal e não-formal é um instrumento eficiente capaz de promover atitudes e práticas ambientais voltados a preservação da saúde humana e ao meio ambiente. A partir dessa premissa este projeto de pesquisa teve como objetivo analisar a devolução das embalagens vazias de agrotóxicos em Bambuí/MG e pesquisar o nível de conhecimento dos estudantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais – IFMG - Campus Bambuí sobre a legislação, a devolução das embalagens vazias de agrotóxicos e apresentar propostas viáveis para resolver os problemas identificados, tanto da logística reversa, quanto na formação acadêmica dos estudantes. Para o desenvolvimento do projeto foram realizadas entrevistas com os cinco revendedores de agrotóxicos de Bambuí e uma pesquisa descritiva qualitativa estruturada com um questionário aplicado a 407 (25,59%) estudantes distribuídos em 12 cursos da Instituição de Ensino e articulado parcerias como o IFMG, IMA, IEF, Prefeitura e Câmara Municipal de Bambuí e Impacto Engenharia e Consultoria Ambiental. Demonstrado a importância ambiental na Bacia do Rio São Francisco e a participação das revendas, houve sensibilidade e atitudes dos revendedores para custear integralmente a construção do Posto de Recebimento de Embalagens Vazias de Agrotóxicos em Bambuí, contratado no valor de R$103.900,00. Para suprir os alunos sobre o tema, baseada na vida real de um ex-aluno da Instituição, foi produzida uma cartilha ilustrada intitulada “De Herdeiro a Sucessor Ambiental” incluída como capítulo 2 dessa dissertação, que dispõe sobre os agrotóxicos “venenos”, o destino correto das embalagens vazias, a legislação e todas etapas do projeto até o início das obras. Resultados gerais da pesquisa mostraram que o nível de conhecimento sobre a lei dos agrotóxicos e devolução das embalagens vazias são passíveis de reflexão institucional. Para processar os resultados foram utilizados o Microsoft Excel, Fisher e o Teste de Independência com estatística do teste: Qui-Quadrado (χ²) por questão e por curso com o objetivo de constatar se existe associação entre as variáveis idade x questões e questões x cursos a fim de duas variáveis qualitativas medidas na mesma unidade amostral. Também, foi utilizado o programa estatístico “R” e os pacotes ggplot2 e barplot para criação dos histogramas”. O resultado geral da pesquisa mostrou que (68%) dos estudantes entrevistados preocupam com o meio ambiente, (40%) não tem conhecimento da lei de agrotóxicos e destino das embalagens vazias, (40%) gostariam de conhecer mais sobre a lei, (79%) dariam destino inadequado às embalagens vazias, dentre eles o reaproveitamento, (68%) canalizaria, decantaria e destinaria as águas residuais nos rios e lagoas, (89%) acham importante a construção de um posto de recebimento de embalagens vazias em Bambuí. Já os estudantes dos cursos Bacharelado em Agronomia, Agropecuária Integrado ao Ensino Médio e Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio mostraram ser portador de atitudes e comportamentos diferenciados, possivelmente por ser área afim aos agrotóxicos e meio ambiente. Apoiado na Educação Ambiental o projeto se desenvolveu e extrapolou seu objetivo geral servindo de referência para outros projetos que possam emergir.  

Por Valdeci Rocha-Mestre em Sustentabilidade e Tecnologia Ambiental -IFMG -Campus Bambuí/MG Dissertação de Mestrado, acesso na íntegra:

https://l.facebook.com/l.php?u=https%3A%2F%2Frepositorio.bambui.ifmg.edu.br%2Findex.php%2Fmpsta%3Ffbclid%3DIwAR2Vx6qs5co8w63bDsVOkl8VyHHAZwb4gGCCNhGayH-5uIS3r0WlMMLYHgg&h=AT3F_2vA6tACCp8TX-IPCFHKwI80W8KOYwGYRat_trvJ8pZvX7guGdMoVGHlBneNbefbxaQPZrwOrgkqHLDP9imIDffJCz50uQTGKNpOsYmFD1PhQFsK9xL1xmLK90hPeA



Ao longo desta semana, o Senar Minas está em Bambuí testando mais uma novidade: o curso de Produção Artesanal de Polpa de Fruta. Diferentemente do curso para fabricação de polpas que já existe no rol de capacitações da Formação Profissional Rural (FPR), este, elaborado pela coordenadoria de Promoção Social (PS), destina-se ao aproveitamento doméstico das frutas regionais, que viram polpa congelada.
Dez pessoas estão sendo treinadas, tudo em parceria com o Sindicato Rural de Bambuí. São 24 horas de carga horária sendo ministradas pela instrutora Lorraine Thayla Soares, juntamente com Rosana Fiuza, também instrutora. A analista técnica da PS, Michelle Camila de Paula, que está acompanhando as atividades, explica que “o curso é muito útil, pois ensina alternativas de aproveitamento das frutas da época em outras estações do ano. Os processos de conservação ensinados no curso possibilitam que as pessoas armazenem as frutas por cerca de 6 meses em casa”.
Na opinião da instrutora Lorraine soares, o curso será bem interessante para as donas de casa, pois ele traz métodos de conservação anteriores ao congelamento que mantem os nutrientes das frutas e trazem durabilidade para a polpa. “Também ensinamos os participantes a congelarem a fruta em pedaços e o suco das frutas cítricas. Isso também é interessante porque evita o desperdício das frutas e ressalta a higienização para durabilidade desses produtos”, acrescentou.
Após o evento piloto, o curso passa por avaliações internas no Senar para verificar os ajustes necessários. Depois disso, ele é disponibilizado no catálogo de cursos e pode ser solicitado nas entidades cooperadas do Senar.

 

autoridades sanitárias e ambientais brasileiras, a proliferação de javalis e java- porcos – espécie resultante do cruzamento de javali com porco doméstico –, acende alerta em Minas Gerais. Com registro da presença desses animais nas regiões Sul, Alto Paranaíba e no Triângulo, a situação foge ao controle, diante dos problemas que esses invasores provocam, de devastação de lavouras, morte de pequenos animais, de filhotes de ovelhas e gado, assoreamento de rios e nascentes.
De acordo com a coordenadora da assessoria de meio ambiente da Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg), Ana Paula Bicalho de Mello, uma força-tarefa foi criada em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para solucionar os impactos dos ataques dos javalis e javaporcos. Eles já são vistos no meio urbano e cada vez em maior número.
“No fim dos anos 90 era comum encontrarmos famílias com cinco, 10 animais, e agora nos deparamos com bandos de até 50 javalis e mesmo nos locais onde não aparecem, há vestígios crescentes”, destaca o engenheiro ambiental do Sindicato dos Produtores Rurais de Sacramento, Reinaldo dos Santos Rezende. Ele coletou diversos relatos de produtores rurais sobre danos às propriedades e à criação nas fazendas.
Lavouras são arrasadas e não adiantou a prática de alguns produtores do Alto Paranaíba de substituir a plantação de milho pelo sogro
Segundo Reinaldo Rezende, na esperança de salvar as lavouras, muitos ruralistas de Sacramento, no Alto Paranaíba, substituíram a cultura do milho pela do sorgo. “Mas eles comem de tudo e mudaram o cardápio. Há associados do sindicato que aproveitaram apenas 10% do plantio de sorgo em suas propriedades”. As instituições de meio ambiente e agronegócio têm intensificado o trabalho, tanto no que se refere à pesquisa sobre a portabilidade e transmissão de patologias, quanto o comportamento e as opções de controle dos javalis.
Contudo, faltam ainda muitos dados a respeito desses fatores, o que é preocupante do corte de verbas para a pesquisa e os setores ligados à preservação do meio ambiente, como alerta Lia Treptow Coswig, chefe da divisão de sanidade suídea (referente à espécie de porcos selvagens) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
“Os cortes de recursos nas áreas de proteção ambiental têm diminuído o número de funcionários, o que interfere nas pesquisas tanto nesses setores governamentais quanto nas universidades”.
Não há estimativa de quantos animais estão soltos pelo país. Na ausência de controle populacional efetivo, sem predadores naturais e inverno rigoroso, eles se reproduzem durante todo o ano. A presença de bandos cada vez mais numerosos vêm sendo registrada principalmente nos estados do Sul, Centro-Oeste e Sudeste. Em Minas, 91 municípios mineiros registraram a presença deles.
Doenças
A javalina se torna fértil antes de completar um ano de vida e a gestação dura por volta de três meses, com cada fêmea podendo gerar até 14 filhotes por ninhada. O consumo da carne do javali não é recomendado, uma vez que ela não é inspecionada pelos órgãos de controle de saúde animal. A venda e o transporte do animal morto também são proibidos. O javali pode ser portador e transmissor de doenças para outros suínos (tuberculose, brucelose, leptospirose), bovinos (brucelose e tuberculose) e também para o homem. Ele também pode ser veiculador de febre


Os problemas
Ação do javaporco nas fazendas
-Destrói lavouras;
-Riscos como reservatório e transmissor de muitas doenças (Leptospirose e Febre Aftosa);
-Fuça a vegetação nativa;
-Dispersa ervas daninhas;
- Desregula processos ecológicos (sucessão vegetal e composição de espécies);
-Predador (juvenis de tartarugas terrestres, tartarugas marinhas, aves marinhas e répteis endêmicos).
- Para impactos só de ordem ambiental, uma revisão global listou 27 tipos de efeitos da ação do animal


Onde eles aparecem ?


Municípios mineiros com registro de maior incidência da presença de javali: Água Comprida; Al-terosa; Alto Caparaó; Araxá; Bom Despacho; Bom Sucesso; Botelhos; Brasilândia de Minas; Brumadinho; Bu-ritis; Cachoeira Dourada; Caiana; Caldas; Cambuí; Campestre; Campina Verde; Canápolis; Caparaó; Capelinha; Capim Branco; Capinópolis; Capitólio; Carangola; Carmo do Paranaíba; Carmo do Rio Claro; Carneirinho; Centralina; Conceição das Pedras; Conquista; Coromandel; Divino; Doresópolis; Esmeraldas; Espera Feliz; Estrela do Sul; Extrema; Faria Lemos; Fortuna de Minas; Ibiá; Iguatama; Ijaci; Indianó polis; Itamarandiba; Itamonte; Ituiutaba; Iturama; Jacutinga; Janaúba; Jequitibá; João Pinheiro; Lavras; Liberdade; Limeira do Oeste; Machado; Madre de Deus de Minas; Manhuaçu; Manhumirim; Maravilhas; Minduri; Monte Alegre de Minas; Monte Carmelo; Munhoz; Nepomuceno; Onça de Pitangui; Orizânia; Ouro Fino; Papagaios; Pará de Minas; Passos; Patrocínio; Pedra Dourada; Pedro Leopoldo; Perdizes; Perdões; Piedade do Rio Grande; Piraguçu; Piumhi; Poços de Caldas; Prata; Ribeirão Vermelho; Rio Manso; Rio Paranaíba; Sacramento; Santa Juliana; Santa Rita de Caldas; Santo Antônio do Monte; São Francisco de Sales; São João del Rei; São Roque de Minas; São Vicente de Minas; Serrania; Sete Lagoas; Tapira; Tiros; Taiúva; Tombos; Tupaciguara; Uberaba; Uberlândia; Unaí; Varjão de Minas
Caça e trato difícil nas fazendas


Estudos que levaram à criação do Plano Nacional de Prevenção, Controle e Monitoramento do Javali, desenvolvido pelos ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, concluído em 2017, indicam que impactos socioeconômicos tiveram amplitude menor do que aqueles ambientais e “muito provavelmente dependentes do uso e aptidão agrícola regional”. O impacto mais comum ocorreu em lavoura de milho.
Ataque em cultura de milho é também um potencial problema social, apontam os estudos, porque pode danificar proporcionalmente mais áreas em lavouras pequenas, de agricultores familiares, que podem perder até 100% de suas plantações. Há registros de ataque de javalis em floresta com Araucária, no Sul do Brasil, e perdas significativas na ovinocultura por predação de cordeiros.
O Plano descreve a chegada desses animais, originários da Europa e Ásia, ao continente sul-americano. De acordo com Lia Coswig, do Mapa, nos anos 90, houve grande difusão em território nacional de informações sobre a qualidade da carne do animal e de uma suposta facilidade da criação do javali e retorno econômico positivo, comparado ao do porco doméstico.
“Eles são bem diferentes dos suínos; são mais agressivos, não dá para criar nas mesmas condições e instalações dos porcos domésticos e então as pessoas viram que era um animal de trato mais difícil e começaram a soltura por não ter como mantê-lo presos” explica a chefe da unidade do Mapa. Alguns javalis foram capados e outros escaparam.
A disseminação além da fronteira sul se deu também por meio de pessoas que passaram a levar o bicho para as regiões centro-oeste e sudeste, com o objetivo de caça (até então proibida pela legislação brasileira) promovendo descontrole sobre essa população. “Quase não temos mais javalis puros, os animais são resultado de cruzamento com o porco, são os suídios asselvajados (java-porco)”, pontua Lia, que reconhece que o controle não tem sido efetivo.


Em 1998, o Ibama (Portaria 102/98) proibiu a implantação de criadouros de javalis no Brasil estabelecendo o prazo de 180 dias para que os já instalados regularizassem sua situação no órgão. Em 2008, uma instrução normativa (IN 169/2008) estabeleceu prazo de três anos (até 20/02/2011) para os criadouros encerrarem suas atividades. Esse prazo foi prorrogado (IN nº 07/2010) até 1º de março de 2013. Assim, todos os criadouros já deveriam estar fechados. Porém, ainda existem alguns em funcionamento devido a decisões judiciais.aftosa,

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