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Sáb, Fev
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 Única brasileira da lista, arquiteta integra seleção com 10 profissionais de todo o mundo, como os Pritzker Norman Foster e Eduardo Souto de Moura _


Rio de Janeiro, Março de 2018 - A arquiteta brasileira Carla Juaçaba foi convidada a integrar uma seleção de dez profissionais de todo o mundo que projetarão uma Capela, no que marca a primeira participação do Vaticano na Bienal de Arquitetura de Veneza, cuja 16ª edição acontece entre 26/5 e 25/11. Carla se notabilizou por projetar o pavilhão Humanidade 2012 durante o Rio+20, em parceria com Bia Lessa (leia mais sobre a arquiteta ao final do texto).

Entre os selecionados também estão os arquitetos premiados com o Pritzker Eduardo Souto de Moura (Portugal) e Norman Foster (Inglaterra), além dos sul-americanos Smiljan Radic (Chile) e Javier Corvalán (Paraguai). A seleção se completa com Flores & Prats (Espanha), Francesco Celini (Italia), Sean Godsell (Australia), Andrew Berman (Estados Unidos) e Teronobu Fujimori (Japão). A curadoria ficou a cargo de Francesco Dal Co, crítico e historiador de arquitetura e desde 1996 editor da revista Casabella.

As capelas serão construídas e dispostas para visitação pública na Isla de San Giorgio Maggiore, ao lado da famosa basílica do arquiteto Andrea Palladio, de 1573. A intenção do Vaticano é que sejam desmontadas ao final da Bienal, e reconstruídas nas comunidades italianas que sofreram com os terremotos dos últimos dois anos.

A capela projetada por Carla está perfeitamente integrada entre as aguas e as árvores de Veneza, com a vegetação do entorno conformando o espaço interior da capela. O espaço entre as copas das árvores – a visão do céu – funciona como o teto da capela.

Estruturalmente, são quatro vigas de seção quadrada de 12 por 12 centímetros e com 8 metros de comprimento, que formam o conjunto: uma cruz em pé, e uma cruz deitada. Uma delas é um banco, a outra a Cruz: dois elementos importantes das igrejas católicas representados pela arquiteta. O conjunto é construído sobre dormentes de concreto a cada metro, elevando a capela do chão. As peças de concreto dão a métrica ao conjunto. As vigas são feitas em aço inox polido, transformando-as em espelhos que refletem o entorno: a Capela pode desaparecer num certo momento dependendo dos reflexos do sol e das arvores.


The Pavilion of the Holy See, 16th International Architecture Exhibition of the Venice Biennale, 2018

Visitação pública: entre 26/5 e 25/11

Abertura Especial para os participantes: 23/5

Vernissage oficial : 24e 25/5

Sobre Carla Juaçaba

www.carlajuacaba.com.br

instagram.com/carlajuacaba

Desde 2000, Carla Juaçaba desenvolve sua prática independente de arquitetura e pesquisa com base no Rio de Janeiro. Seu escritório está atualmente envolvido em projetos públicos e privados, com foco em programas habitacionais e culturais.

Durante o primeiro ano após a faculdade (2000), trabalhou no projeto chamado "Casa Atelier". Em seguida, concebeu uma série de projetos, como a "Casa do Rio Bonito" (2005), a "Casa Varanda" (2007), a "Minimal House" (2008), "Casa Santa Teresa" e o "Hospice", um hospital de cuidado paliativo para a fundação do Câncer (2014). Também integra o seu portfólio o pavilhão efêmero "Humanidade 2012" concebido com a cenógrafa e diretora de teatro Bia Lessa para o Rio + 20.

Trabalha com projetos de expografia para museus, em 2016 para o IMS fazendo a exposição "A viagem das Carrancas", e para o museu MAR "Tarsila e as mulheres modernas do Rio" e a próxima exposição do fotógrafo Sérgio Larraín a ser inaugurada no IMS RJ em maio.

Carla Juaçaba também atua no ambiente acadêmico, como docente e pesquisadora. Apresentou o seu trabalho em palestras (Harvard GSD; University of Toronto - Daniels; Columbia University GSAPP; UF University of Florida; Escola da Cidade-SP; Woodburry University; Latitudes-University of Texas at Austin), Workshop (IUAV di Venezia 2014), Bienais (La Biennale Di Venezia - Pavilhão do Brasil 2014), exposições e recentemente integrou o Júri da Bienal Ibero Americana em Madri (2012 e 2018).

Carla ganhou a primeira edição do prêmio internacional ArcVision Women and Architecture em 2013, na Itália, o prêmio Associação Paulista de Crítico de Arte (APCA-2012) e recentemente foi indicada para os prêmios Schelling Architecture Award (2014) Mies Crown Hall Americas e Swiss Architectural Award (BSI). Em 2016 foi professora convidada no CCNY City College de Nova York.

 

Hoje é o Dia Internacional da Mulher!
 
 A equipe do Jornal da Canastra 
espera que você homenageie todas estas  mulheres  maravilhosas ,  guerreiras ,   pioneiras, mentoras e líderes que a inspiram.

Em 2018, 8 de março Dia Internacional da Mulher ocorre em meio a um movimento global sem precedentes por direitos, igualdade e justiça. Nesses últimos anos, o assédio sexual e moral, violência e discriminação contra as mulheres capturaram as atenções e o discurso público, com crescente determinação em favor da mudança. Neste sentido, pessoas do mundo todo tem se mobilizado por um futuro mais igualitário, por meio de protestos e campanhas globais de valorização feminina.
Ainda que o Dia Internacional da Mulher seja sempre uma oportunidade para lembrar a necessidade de transformação dessas intenções em medidas concretas para a igualdade e consequentemente para o empoderamento das mulheres, é preciso ter em mente como prioridade o tratamento sobre as questões básicas daquilo que contribui para esse cenário, e que colaboram para o alto índice do crime de feminicídio.
Feminicídio ou simplesmente homicídio de mulheres, acontece quando o crime envolve discriminação à condição de mulher e violência doméstica e familiar. Humilhação e menos prezo a simples condição de ser mulher. Infelizmente existe!
A lei 13.104/2015, altera o art. 121 do Decreto Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 Código Penal, para prever o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio, e o art. 1 da Lei no 8.072, de 25 de junho de 1990, para incluir o feminicídio no rol dos crimes hediondos.
A criação da Lei Maria da Penha, por exemplo, é bastante positiva à medida que traz luz e uma atenção especial acerca de uma problemática que, infelizmente, ainda é bastante comum, trazendo maior segurança e vigilância nos casos de violência doméstica e familiar. Evidente que ainda são necessários avanços e aprimoramentos
Mais do que física, a violência abrange abusos sexuais, psicológicos, morais e patrimoniais entre vítima e agressor – que não precisa, necessariamente, ser cônjuge, bastando que tenha algum tipo de relação afetiva.
Muitas de nossas diretrizes ainda são conse-quências de um caráter cultural ultrapassado, mantendo raízes que reforçavam a violência de gênero, a força masculina e a hierarquia patriarcal conservadora.
Ou seja, é necessário que se estabeleça de fato, uma 'luta' contra essa cultura, que trata a mulher de forma equivocada, incluindo um incremento nos investimentos e políticas públicas além de atualizações nas atuais leis protetivas à mulher, incluindo a disseminação de Leis e Projetos de Leis que visam o tratamento desses agressores e a diminuição ou o extermínio dos casos de reincidência da prática desses tipos de crimes.
Segundo últimos dados fornecidos pela Organização Mundial da Saúde a taxa de feminicídio no Brasil é de 4,8 para 100 mil mulheres. O Mapa da Violência sobre homicídios entre o público feminino mostrou que o número de assassinatos de mulheres negras ou pardas cresceu 54% nos últimos anos. O mapa traz ainda a informação de que o número de estupros ultrapassa 500 mil por ano; e nos casos de assassinatos, 55,3% foram cometidos no ambiente doméstico, sendo 33,2% dos assassinatos, cometidos por parceiros ou ex-parceiros.

O Professor Antônio Borges Júnior, natural da nossa terra, atualmente reside em Goiânia trabalha no Instituto Federal de Goiás. Nosso conterrâneo faz parte também de duas ins-tituições de pesquisa de âm-bito internacional como o CIRAT–Centro Internacional de Água e Transdisciplinaridade e o NUPEDEA – Núcleo de Pesquisa e Estudos em Formação Docente e Educação Ambiental que também fazem parte do comitê de organização do 8º Forum Mundial da Água que será realizado em Brasília de 18 a 23 de março de 2018. As pesquisas realizadas pelo professor já foram apresentadas em congressos em Miami, Los Angeles, Santiago e Montevidéu. Além de pesquisador o professor Antônio Borges está publicando o seu 5º livro. Juntamente com o também Bambuiense Prof. Rildo Araújo Leite estão publicando uma coletânea de pesquisas de autores de diversos países sobre Agricultura, Pecuária e Sustetabilidade, que será publicado em abril deste ano. O livro será traduzido também para o Espanhol e será laçado além do Brasil, também na Clômbia, Portugal e Espanha

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