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Vocês dedicaram, trabalharam e conquistaram!Parabéns a todos pelo excelente trabalho! É por isto, que vocês fazem parte da li

sta dos “Melhores do Ano”, de 2022, de Bambuí! Vocês contribuíram para melhorar o espaço em que vivem! Esta conquista é de vocês e merecem ser homenageados pela equipe do Jornal da Canastra! Que Deus os abençoe e continue iluminando-os pelo seu trabalho e profissionalismo!
Leia , caso você não viu esta matéria.

 Dr. Ertty Silva é graduado em dentista pela Unicor, Três Corações, desde 1985. Depois foi para o Rio de Janeiro, para a Universidade Católica do Rio de Janeiro, onde se especializou-se em ortodontia. Logo em seguida , fez o mestrado em ortodontia, na São Leopoldo Mandic. Estudou com grandes mestres da ortodontia mundial, tanto da Alemanha quanto dos Estados Unidos e de outros países. Tornou -se professor na própria Universidade de São Leopoldo, mestrado de ortodontia durante 4 anos. Hoje tem seus cursos, sua própria estrutura em Brasília . Faz conferências e palestras ,no mundo inteiro.


Jornal da Canastra -Qual a função da ortodontia?
Dr Ertty A ortodontia é a principal especialidade da odontologia. Ela trabalha na correção das deformações dentofaciais, ou seja quando os ossos estão fora de posição e os dentes totalmente desalinhados. A função primordial é restabelecer um equilíbrio entre as estruturas que nós chamamos de sistema estomatognático ,entre as articulações, músculos e dentes. A ortodontia tem essa função de equilibrar esse sistema levando o pa1ciente a uma oclusão boa e funcional para que ele tenha seus pró-prios dentes ao longo de sua vida

Quai são os  vícios para saúde causados pelos dentes desalinhados?
Dr. Ertty- Os malefícios podem ocorrer desde a infância, quando já temos problemas, não só dos dentes alinhados como: mordida cruzada, chamada de classe 3 ( quando o queixo está para frente) ou classe 2 (quando o queixo está para trás) e prejuízos na formação crânio facial da criança, ou seja, o paciente já tem problemas nessa fase, como problemas respiratórios, no qual a ortondontia possui um papel fun-damental para corrigir, não só os dentes alinhados, mas também sua formação adequada durante essa fase de crescimento e desenvolvimento. E mais tarde, se não corrigido, pode levar o paciente à outros problemas. Quando não tratados, muitos desses casos caem em cirurgia ortognática no futuro. Os dentes desalinhados trazem problemas nas oclusões, e em alguns casos, dores da articulação tempromandibular (ATM). Enfim, quando nós falamos de saúde como um todo, os dentes na sua correta posição tem um papel fundamental para todos nós.


J Canastra -Já sou adulto! Preciso colocar aparelho?
Dr. Ertty Hoje em dia com a evolução da ortodontia, principalmente no diagnóstico, trabalhamos muito com o 3D chamado de crâniometria, e também com o desenvolvimento da evolução da ortodontia com ancoragem esquelética. O adulto se beneficiou muito, ele tem menos tempo de tratamento. Adultos são os que nós mais tratamos hoje em dia e são os casos mais complexos, muitos deles evitando uma possível cirurgia ortognática. É de extrema importância a evolução da ortodontia no tratamento em adulto

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JCanastra-Quais profissionais fazem parte da sua equipe de trabalho?
Dr. Ertty Hoje, o grande profissional que faz parte da minha equipe há muitos anos é o do Dr. Carlos Alberto Gas-que, que trabalhou em Bam-bui durante um tempo. Nós fizemos o curso de odontologia juntos e depois fomos para o Rio de Janeiro. Ele especializou-se em prótese e eu especializei em ortodon-tia. Depois ele veio morar em Brasília, onde estamos há mais de 37 anos trabalhando juntos. Ele faz parte da equipe tanto, na parte de atendi-mento aos pacientes quanto nos cursos que nós ministramos, não só em Brasília como também Portugal, Espanha e no mundo inteiro. Outra profissional que faz pare da nossa equipe é a Dra. Irene Mendez, uma cirurgiã bucomaxilo facial. A sua formação foi em Barcelona, na Espanha, e hoje está em Brasília integrando a equipe, tanto na clínica como nos casos complexos, cirúr-gicos,e como também na equipe de formação de alunos que vem da América Latina toda e Brasil.


JCanastra -Qual o conselho você daria para alguém que deseja iniciar a carreira de ortodontia?
DR. Ertty Bom, em primeiro lugar, quem quer iniciar na ortodontia tem que gostar muito de odontolongia e depois da especialidade ortodontia.Nessa profissão é necessário ter uma grande dedicação, já que a graduação dura entre 4 ou 5 anos e depois tem mais 2 anos de especialização para se tornar um ortodontis-ta.Além desses anos de estudo, você leva muitos anos ainda para entender e compreender a magnitude da especialidade ortodontiamento e do diagnóstico. É uma profissão que é necessário se dedicar muito, pois é um estudo da vida inteira. Entender a importância para os pacientes e o papel dela na sociedade.


JCanastra Quais as vantagens do tratamento ortodôntico e por quanto tempo é necessário usar aparelho ?
Dr. Ertty Vamos falar de pacientes em crescimento, ou seja primeira infância, que chamamos de ortodontia infantil,você não pode contar o tempo, porque você vai corrigir a maloclusão durante a faixa de crescimento e isso é de extrema importância que etária aparelhos ortopédicos funcionais, aparelhos removíveis que se corrigem maloclusoes nessa faixa etaria dos 6 aos 9 a 10 anos de idade. Nessa fase não se conta o tempo! Porém quan-do se trata de pacientes adu-ltos sim. Hoje temos a capa-cidade de fazer tratamentos mais rápidos, mais previsíveis,com longo prazo. E hoje em média o tratamento orto-dontico de paciente adulto é de 1 ano. Em um ano em média conseguimos tratar maloclusões por causa de 2 motivos: a evolução do dia-gnóstico e também das fer-ramentas que disponibili-zamos hoje e também das an-coragens esqueléticas .
Tenho maior orgulho de ser bambuiense. Comecei a fazer a especialização ,no Rio de Janeiro . Também, trabalhei em Bambuí quando iniciei minha carreira como ortodontista, na Clínica do Dr. Carlos Alberto Gasque. Depois tive a minha própria Clínica onde dediquei - a alguns anos. O inicio da minha carreira foi na minha cidade.Depois vim para Brasília, onde tenho minha clínica! Tenho todos os cursos e recebo alunos de vários países. Enfim, tenho enorme prazer e honra de ministrar cursos pelo mundo a fora! Nunca deixei o carinho por minha cidade natal, finaliza Dr.Erty Silva ao Jornal da Canastra

 

O presépio começou a ser montado por D. Maria Elias, carinhosamente chamada de Marilia, no cantinho da sala ,de sua casa. Cada ano ele tornava-se maior com as oferendas que recebia durante o Natal.
Marilia recebia muitos agrados para o Menino Jesus, dos vizinhos e das amigas que iam rezar o terço por ocasião do Natal. Satisfeita ela ia depositando as oferendas: um conhecido trazia uma estatueta, um ninho de tico-tico, outro, uma casinha de joão de barro ou uma raiz em forma de cruz. Marilia ia intuitivamente ornamentando, construindo aquela beleza de presépio que encantava não só as crianças, mas também aos adultos.
D. Marilia doou sua sala para a construção de um presépio, assim como os Três Reis Magos, que vieram trazer suas oferendas ao Jesus Cristinho. Ganhava coisas curiosas de uma gente simples e fez uma linda obra que encantava e tocava os corações de muita gente! Era um resgate a tradição, a vinda de Cristo: uma lição de amor!
O Natal dos presépios é um Natal que remonta um cenário cristão de doação, fé e reverência.
Enquanto escrevo este artigo, lembro-me com saudades do presépio de D. Marilia quando criança: passava horas e horas visualizando cada imagem ali colocada. Ela contava-me com a maior alegria e paciência a história do nascimento do Menino Jesus, dos animais que estavam no estábulo na hora do nascimento, e a história dos Reis Magos.
O presépio tinha a forma de uma gruta: aprendi com ela a preparar o papel para dar a impressão de uma gruta (triturava cacos de vidros e jogava-os por cima do papel, onde tinha passado uma cola). Explicava-me como fazia as graminhas de alpiste para nascer dias antes de formar o presépio. Ficava horas e horas vendo com curiosidade as imagens ali colocadas como o Menino Jesus, deitado no meio das palhas, rodeado de São José, N. Senhora iluminados pela estrela guia, juntamente com os animais como: o burrinho, carneirinho, o boi, a vaca , o bezerrinho, assim como: a galinha com os pintinhos, os patinhos na lagoa, sobre um pedaço de espelho, os serralheiros serrando uma tora, a igrejinha colocada lá no alto do morro. As casinhas singelas formando uma vila onde as crianças brincavam no terreiro de uma casa; o monjolo que era movido por uma bica d água caindo da pedreira, em cima da roda d´agua: tudo em miniatura!
Lembranças mais doces de um tempo em que acreditava na existência de Papai Noel que passaria pela fresta da janela, no Dia 25 de dezembro, para deixar um presentinho, no meu sapatinho. Lembro-me com carinho da história que ela contava de Papai Noel, uma alusão a São Nicolau. Ele era um santo homem que nascera em 270 ac e morreu em 342, aos 71 anos de idade. "Fez o bem, sem olhar a quem". Ele fundou um orfanato, saciou a fome dos pobres, protegeu marinheiros, ladrões e mendigos. Viveu sobre a égide da caridade. Foi perseguido e preso pelos romanos, por seu amor ao semelhante, e tornou-se Santo.
Doces lembranças! Deposito com saudades este artigo, como oferenda ao Presépio de Marilia!
Feliz Natal e próspero Ano Novo!
Até em 2023!

 

O escritor mineiro Gus-tavo Soares lançou seu primeiro livro: “Histórias que papai contou e lições que aprendi” no dia 12 de novembro, em Belo Horizonte de 2022, e no dia 25 de novembro de 2022, em Bambuí, sua cidade natal. O título, publicado pela VS2 Educação Ltda., tem ilustrações de Luísa Chaves Diamante e comentários do professor Dom Joaquim Giovani M. Guimarães, reitor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, e do premiado escritor e jornalista mineiro Leo Cunha. Voltado ao público infantil (5 a 11 anos), o livro registra momentos da infância do autor, quando ele ouvia seu pai lhe contar deze-nas de histórias. Á partir de uma situação problema discutida entre os dois, surgia espontaneamente um caso, uma fábula ou uma narrativa que servia de reflexão e aprendizagem. “São oito histórias ilustradas artesa-nalmente, e a nona apresentada com o punho do contador de histórias. Segundo o autor, o projeto do livro foi realizado entre 2010 e 2020, seguido de 30 meses de execução propriamente dita. “Trata-se de um tributo a meu pai, hoje com 87 anos, por meio de uma obra que deixaria nossa memória a respeito dele viva por muitos anos”, detalha. “O processo de criação envolveu muita gente. A ilustradora fez tudo de forma artesanal, na aquarela. Eu me matriculei em um curso de cinema para aprender a roteirizar.
Várias crianças ajudaram na validação das narrativas e ilustrações. Meu pai participou da gravação de áu-dios. Outros participaram de atividades des que en-volviam design gráfico, registros, revisões, enfim, trata-se de uma obra a várias mãos. Sou grato a todo mundo”, completa o autor. Gustavo optou por recursos da tecnologia assistiva, a fim de tornar o livro inclusivo. O QR-code permite que o leitor também ouça cada página, sendo a voz principal do contador de histórias, seu pai . O título valoriza o município de Bambuí, onde todas as histórias acontecem, sendo que uma mapa da cidade apresenta as regiões em que tudo se desenrola. Há ainda um glossário que explica ter-mos caipiras e curiosidades, como “cumadi”, “matuto” e “os porcos são amarrados pelo pé” .
O autor estreando no segmento literário, pois é doutor em Engenharia Elétrica e professor adjunto na Pontífícia Universidade Católica de Minas Gerais. Paralelamente à escrita, desenvolve pesquisas e ori-entações científicas com foco em inteligência compu-tacional, otimização e to-mada de decisão.
É um colecionador de histórias desde criança. Algumas ele ouviu, outras aconteceram com ele, e o restante inventou. O autor se diverte em misturar fatos, mitos, parábolas, fábulas, anedotas e casos para fazer comparações, analogias ou reforçar uma ideia nas conversas cotidianas, com familiares ou no trabalho. “Contar histórias é uma coisa, escrever é outra”, ressalta. Para ele, esta obra de ficção representa um marco literário, pois, devido à sua formação acadêmica e atuação profissional, toda a produção até então esteve relacionada a números, algori-tmos e tecnologia.

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