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Qui, Dez
ptenfres

 Dia da Vovó é celebrado em 26 de julho,

em homenagem à Santa Ana!


Parabéns as jovens e lindas vovós brambuienses! 

 

 

Ser diferente, fazer diferente. Acreditar que tudo é possível, sonhar de olhos bem abertos acreditando fielmente ser realidade. É fazer da sua casa, seu quarto, um novo mundo, quem sabe Shangri-la? É ajudar a velhinha na rua ou, levantar e deixar a grávida sentar-se no ônibus sem fingir que está dormindo. É pedir benção para os pais, avós, tios e padrinhos. É escutar rock, funk, MPB, indie e árabe. É levantar-se de bom humor, é lavar a louça sorrindo e limpar a casa dançando. Abraçar. Falar sozinho ou com seu irmão gêmeo no espelho. É mexer no cabelo que nem louco durante o trabalho. É vestir o que gosta e ligar o botão do” FOD*-SE” pro que pensam ou deixam de pensar. É escutar música no foninho e dançar na praça, na rua, no trabalho, no ônibus. É enfrentar os medos, chorando. É ter segredos. E aceitar que existem pessoas falsas, nem por isso você também será. É deixar de ser conveniente. É viver: Confiança, Respeito, Amor. É abrir o coração, dar a cara tapa, amar. É pegar uma folha de uma planta da rua, cheirar e lembrar da infância. É levar para o seu amor aquilo que você viu que o lembrava. É sensualizar no banho quando o aleatório cai em uma música “transante”. É atender as visitas com comida boa e fartura. Vestir de papai Noel no Natal e arrancar sorrisos de crianças. É levar flores enquanto estamos vivos, no cemitério? Não adianta. É conversar, por WhatsApp ou ao vivo. Saber capinar ou fazer trabalhos artesanais. É não saber jogar futebol, mas saber fazer malabarismos. Deixar se levar pelo coração quando a mente manda e deixar o coração se levar quando o coração manda. É casar. Arriscar planejando. Tatuar. É não ter respostas, buscar conhecer, transformar, evoluir. É viver. É desagradar com educação. Persuadir. É abrir o coração. É acreditar fielmente em Deus. É fugir dos padrões. É interpretar ou conhecer melhor você. É ser para depois ter. É ser sincero com você. E ser VOCÊ.
Há 10 anos saí de Bambuí, mas tudo isso aprendi aí, são minhas raízes, meus primeiros passos. Conheci sabores e cheiros que jamais irei esquecer e para sempre, em qualquer lugar, levarei essa cidade tão querida e amada por mim no coração, mas lembrem-se: a cidade é feita de gente e foi essa gente que me fez chegar até aqui e ser eu, em plenitude.

 


Giordânio Lasmar - @giolasmar

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A nova Elora, pós gestação me surpreendeu.
Acredito que foi a maternidade em seus detalhes únicos.
Que mulher!!!
Inspiração pra noites regadas a vinho no quintal de casa com sorrisos leves e músicas celtas.
Leveza!
É isso, se tornou leve, dona de si, está conhecendo o seu corpo como nunca conheceu, talvez por isso flutua como pena, como pássa-ro.
Por isso libertou.
Liberdade. A palavra que mais parece com a Elora mãe.
Desde a nossa amizade, eu não vejo outra coisa nos olhos dela a não ser algemas quebradas,  gaiolas  furadas. E cabelos  ao  vento, fu-gindo do mundo inútil. Na verdade, sempre me mandando mensagens com um convite para fugir com ela.
Cabelos!
Sua marca, talvez a sua expressão de liberdade.
Do ruivo ao preto, raspado ou grande. MULHER. E QUE MULHER!
De curvas acentuadas, que mesmo agora, se mantém como o desenho das areias do deserto.
Eu me perco.
Me perco no respeito e me noto involuntariamente nele  repetidas vezes em  nossas relações, seja em uma  leve conversa jogados ao chão da sala assistindo TV, seja na cama.
Palavra que sempre fez parte do nosso vocabulário, RESPEITO.
Ah mas em nosso linguajar escrachado de verdades, o respeito sempre foi a  principal parada de  reabastecimento, reflexão., energi-zação, troca, partilha, cumplicidade.
Deveria ter uma placa em nossa casa. FORA EGOÍSMO.
Até porque não entendo como  alguém  consegue viver com essa palavra tatuada na essência de ser, principalmente quando  se tem um filho ou uma filha, seria um péssimo exemplo.

Então, partilhamos, do pão ao gozo, do limpar o chão ao descanso na rede, do elogio a crítica, e assim segue.
Talvez por compartilhar tanto, e por navegar em mares que a maternidade vivida por minha
mãe, minhas avós, minhas tias me mostraram, eu pude pertencer de alguma maneira na
maternidade da minha esposa.
Assim, a áurea da santidade vinda da maternidade, pode ser para mim muito mais divina e sagrada. Porque eu experimentei o que há de  mais  lindo e  belo nela, sendo criado  por mulheres incríveis e vivendo ao lado de uma que é fantástica. O nosso fruto,  nem   se  fala, mágica.
A vocês mães, meu respeito e  minha  admiração. Pretendo, enquanto  homem, doar o melhor  de mim, sempre,  para   contribuir  e valorizá-las como nossas divindades.
Desejo um feliz e lindo Dia das Mães.
E continue assim meu amor, conquistando   o seu espaço,  mostrando quem você é, sem  medo, sem  obrigação,  sem  quarentena,  sem aflição.
É dessa mulher mãe que o século XXI precisa, e que lógico, eu não posso viver sem.
TE AMO DEMAIS.
Gio Lasmar
@giolasmar

 

“Publicitário e comunicador nato. Ama arte, moda e blogar, idealmente tudo ao
mesmo tempo".

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