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Seg, Out
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Apaixonado por trens, ele aderiu ao hobby do ferreomodelismo para matar a saudade dos áureos tempos das ferrovias
Seja para relaxar, divertir-se, desestressar ou mesmo cultivar o amor pelas ferrovias, muitas pessoas têm aderido ao hobby do ferreomodelismo, afinal, o trem elétrico é uma excelente opção para quem está procurando algo para entreter a mente e passar o tempo. É um hobby saudável, que ajuda neste momento tão delicado pelo qual todos estão passando.
Em Piumhi, o estudante Filipe Augusto da Silva Cruz, 17 anos, cultiva este hobby há 11 anos. “Foi quando ganhei meu primeiro trem, de meu pai, uma caixa básica da Frateschi que vem com locomotiva, vagões e trilhos”, afirma. A Frateschi é a única fabricante da América Latina de trens elétricos em miniaturas e réplicas de composições reais, situada em Ribeirão Preto, no interior paulista.
Nos últimos anos, ele fez um upgrade em sua coleção, que já soma quase 50 peças, entre locomotivas e vagões, que rodam em sua maquete. “Minha paixão por trens começou, na realidade, nas cidades vizinhas de onde moro, mais especificamente em Bambuí, Formiga e Arcos, sendo essas duas situadas na famosa rota do calcáreo. Sempre ia para lá e via as composições passando e manobrando nos pátios. Ficava até a madrugada na janela de casa esperando as composições passarem, e aquilo, para mim, era maravilhoso. Quero passar essa paixão para as próximas gerações”, diz. No período da pandemia, Filipe passou a se dedicar mais ao hobby. “Percebi que isso fez bem até mesmo para a minha família. Normalmente, todo dia depois do trabalho, dou uma rodada nas composições e acrescento algo na maquete que ainda está em construção”, conclui.
Já o profissional do ramo de alimentação e formação técnica em meio ambiente Maxwell R-falski do Rêgo, 45 anos, iniciou-se neste hobby há cinco anos. “Já era uma paixão de infância, mas só descobri que ele era possível depois que conheci o material da Frateschi, sem querer. E a primeira maquete de ferreomodelismo que vi foi a do Museu da Vale, em Vila Velha (ES). Depois de ver que o material era acessível, comprei minha primeira caixa básica e, daí para a frente, não parei mais”, comenta Maxwell, que possui oito locomotivas e 70 vagões, além de duas maquetes, uma em casa e outra só para exposições. “Não herdei esta paixão de meu pai, mas ele contribuiu, levando-me, muitas vezes, à estação ferroviária de Colatina (ES) para ver o trem”, conta Maxwell, que mexe todos os dias com o hobby, seja na maquete ou só com o material rodante.
Um dos hobbies mais antigos do mundo
O ferreomodelismo é um dos hobbies mais antigos do mundo, e sua origem remonta ao período em que o transporte ferroviário foi adotado massivamente. As primeiras miniaturas de trens foram fabricadas por volta de 1830, por artesãos alemães. De lá para cá, muita coisa mudou, principalmente no Brasil, onde o transporte de passageiros pelas ferrovias deixou de acontecer, com exceção dos passeios turísticos. Mesmo assim, a paixão de algumas pessoas por este hobby se intensificou.
O ferreomodelismo é uma mistura de entretenimento, baseado em modelos de escala, e arte, pois os amantes deste hobby ficam fascinados quando começam a construir suas maquetes, fazer toda a parte de decoração e cenário e projetar as construções. É preciso ter capacidade de observação para se construir uma maquete, pois todo esse trabalho de reprodução do mundo real é totalmente artesanal”, diz Lucas Frateschi, diretor da Frateschi Trens Elétricos, empresa com sede em Ribeirão Preto, no interior paulista, que possui mais de 50 anos de atuação no mercado e é a única fabricante de trens elétricos em miniaturas e réplicas de composições reais na América Latina. “Em tempos como estes, em que as famílias têm ficado em casa, é preciso arrumar algum hobby para distrair a mente. As pessoas pensam que o transporte ferroviário morreu, mas ele está vivo e em expansão. A ferrovia é de valor estratégico imprescindível para um país como o Brasil, e este crescimento ajuda a fomentar ainda a mais a paixão que muitos brasileiros têm pelos trens, sendo que muitos passam o hobby do ferreomodelismo para as futuras gerações”, finaliza Lucas.
Sobre a Frateschi
Fundada em 1967, a Indústrias Reunidas Frateschi é a única fabricante da América Latina de trens elétricos em miniaturas e réplicas de composições reais. Situada em Ribeirão Preto, no interior paulista, tem a missão de divulgar e preservar a memória ferroviária do Brasil, por meio da prática do ferreomodelismo. Há mais de 50 anos neste mercado, a empresa tem a convicção de que importantes relações humanas, como a interação entre pai e filho, avô e neto e amigos, são fortalecidas em momentos descontraídos durante a prática deste hobby.
A Frateschi possui representantes nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso do Sul, Bahia, Ceará e Pernambuco, além do Distrito Federal. No exterior, seus representantes estão na Argentina, Chile, Uruguai, Austrália, Nova Zelândia, Rússia, Suíça, África do Sul e Taiwan

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