A nova Elora, pós gestação me surpreendeu.
Acredito que foi a maternidade em seus detalhes únicos.
Que mulher!!!
Inspiração pra noites regadas a vinho no quintal de casa com sorrisos leves e músicas celtas.
Leveza!
É isso, se tornou leve, dona de si, está conhecendo o seu corpo como nunca conheceu, talvez por isso flutua como pena, como pássa-ro.
Por isso libertou.
Liberdade. A palavra que mais parece com a Elora mãe.
Desde a nossa amizade, eu não vejo outra coisa nos olhos dela a não ser algemas quebradas, gaiolas furadas. E cabelos ao vento, fu-gindo do mundo inútil. Na verdade, sempre me mandando mensagens com um convite para fugir com ela.
Cabelos!
Sua marca, talvez a sua expressão de liberdade.
Do ruivo ao preto, raspado ou grande. MULHER. E QUE MULHER!
De curvas acentuadas, que mesmo agora, se mantém como o desenho das areias do deserto.
Eu me perco.
Me perco no respeito e me noto involuntariamente nele repetidas vezes em nossas relações, seja em uma leve conversa jogados ao chão da sala assistindo TV, seja na cama.
Palavra que sempre fez parte do nosso vocabulário, RESPEITO.
Ah mas em nosso linguajar escrachado de verdades, o respeito sempre foi a principal parada de reabastecimento, reflexão., energi-zação, troca, partilha, cumplicidade.
Deveria ter uma placa em nossa casa. FORA EGOÍSMO.
Até porque não entendo como alguém consegue viver com essa palavra tatuada na essência de ser, principalmente quando se tem um filho ou uma filha, seria um péssimo exemplo.
Então, partilhamos, do pão ao gozo, do limpar o chão ao descanso na rede, do elogio a crítica, e assim segue.
Talvez por compartilhar tanto, e por navegar em mares que a maternidade vivida por minha
mãe, minhas avós, minhas tias me mostraram, eu pude pertencer de alguma maneira na
maternidade da minha esposa.
Assim, a áurea da santidade vinda da maternidade, pode ser para mim muito mais divina e sagrada. Porque eu experimentei o que há de mais lindo e belo nela, sendo criado por mulheres incríveis e vivendo ao lado de uma que é fantástica. O nosso fruto, nem se fala, mágica.
A vocês mães, meu respeito e minha admiração. Pretendo, enquanto homem, doar o melhor de mim, sempre, para contribuir e valorizá-las como nossas divindades.
Desejo um feliz e lindo Dia das Mães.
E continue assim meu amor, conquistando o seu espaço, mostrando quem você é, sem medo, sem obrigação, sem quarentena, sem aflição.
É dessa mulher mãe que o século XXI precisa, e que lógico, eu não posso viver sem.
TE AMO DEMAIS.
Gio Lasmar
@giolasmar
“Publicitário e comunicador nato. Ama arte, moda e blogar, idealmente tudo ao
mesmo tempo".